Existe uma certeza no mundo de hoje: a mudança constante, gerando crises e oportunidades. Surgem e desaparecem novos projetos, idéias e cargos. Qual influência este cenário exerce em nossas vidas? Mais uma certeza: o estresse.
O estresse e a depressão são atualmente um dos principais problemas de saúde no trabalho, sendo considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças como hipertensão, infarto, derrame e até mesmo o câncer.
Definição de estresse
Dr. Hans Selye, o pai da teoria do estresse, o define como “uma reação automática, não específica, do corpo a qualquer demanda, podendo ser um desafio ou qualquer tipo de mudança que requer uma adaptação.”
Está sempre presente em determinado nível e o denominador comum é a forma de reação, uma espécie de ativação ou aceleração.
O estresse pode ser positivo ou negativo, depende da situação, intensidade e duração. O bom estresse (eustresse) nos ajuda a desempenhar melhor e nos dá uma sensação de bem-estar. Já o mau estresse (distresse) nos afeta negativamente, gerando diversas manifestações, dependendo de predisposições individuais e história de vida.
O modelo interativo ou ecológico de estresse explica porque situações estressantes para um indivíduo não são para outro.
O estresse ocorre quando as mudanças, exigências ou agressões da vida (fatores estressores) não se ajustam as necessidades, expectativas ou capacidades do indivíduo (fatores protetores).
Fatores estressores
Fatores protetores
Manifestações do estresse
As manifestações do estresse são numerosas e variadas, podendo ser divididas em quatro categorias.
O estresse também tem um impacto na produtividade, já que está associado ao absenteísmo por problemas de saúde, ao baixo presenteísmo pela diminuição da capacidade de se concentrar em tarefas, a piora do clima organizacional e das relações interpessoais.
A literatura médica demonstra que os gastos com assistência médica são maiores em trabalhadores que relatam alto nível de estresse.
Fisiologia do estresse
O estresse é um processo psico-neuro-endócrino, regida pelo sistema límbico (área antiga do cérebro) e pelo sistema nervoso autônomo (SNA). O SNA é divido em sistema nervosos simpático (SNS) e para-simpático (SNP).
O SNS inicia a resposta de “luta ou fuga” e o SNP retorna ao estado de homeostasia (equilíbrio) corporal e emocional para regeneração e relaxamento.
O SNA é influenciado pelo hipotálamo (parte do sistema límbico) que faz a ponte entre o sistema nervoso e o sistema endócrino.
Em momentos de estresse, o hipotálamo estimula a hipófise a qual estimula as glândulas adrenais a liberarem os hormônios do estresse (adrenalina, noradrenalina e cortisol) na corrente sanguínea, resultando em várias mudanças corporais, tais como:
Gestão do estresse
Há, portanto 2 linhas de atuação complementares no gerenciamento do estresse: a redução dos fatores estressores e o fortalecimento dos fatores protetores.
O Programa de Saúde Emocional (PSE) LifeSkills reúne um conjunto de estratégias de prevenção e gestão do estresse.
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